Memória de Zumbi dos Palmares é celebrada em evento

        Reconhecendo a importância da história e figura de Zumbi dos Palmares para a cultura do Brasil, um grupo de artistas se reúne para celebrar sua memória no encontro “Viva Zumbi”, realizado nesse dia 23 de novembro na praça Frei Damião em Ouricuri, Pernambuco.

O encontro teve início com a apresentação do Grupo de Capoeira Muzenza do professor Jangada que mostrou além de sua arte original, uma apresentação de Maculelê, em seguida, b.boys do Grupo DRS b.boys apresentaram um Breaking enquanto os artistas Fabrício Diogo e Júnior Valões (Junin) produziam um graffiti, finalizando a noite houveram apresentações de Rap e Poesia. Apesar da simplicidade na realização , o evento contou com um bom público para festejar esse momento de resistência, a produção geral da ação ficou por conta de Júnior Baladeira.

DNA musical

 

Nos rincões do Sertão do Araripe em Pernambuco a música se tornou quase um DNA, diversas famílias de artistas têm ao longo dos anos demonstrado que esse território é fértil, os Gonzaga de Exu, os Leandro de Bodocó e a família Espíndola, de Bodocó, mais especificamente da Várzea do Meio vieram os Dantas, talvez a família com maior número de artistas na região.

         A família Dantas tem a pelo menos 50 anos apresentado bons músicos, artistas como Edmilson Dantas, Valdir (Baterista) Aldomar e outros, entre os principais está o Bodocoense Edy Dantas, importante baixista no passado que após passar em bandas como “Os Geniais”, “Forró Chic” “Banda Aquários” e outras, decidiu seguir carreira solo, trazendo no nome artístico a identidade da família de músicos.

            As famílias Dantas e Espíndola em Ouricuri por exemplo se misturaram e desse casamento vieram grandes músicos como o saudoso Diego Espíndula ou o Jovem Douglas Espíndula, tudo isso nos comprova como a herança rítmica é importante pra fazer do Araripe esse celeiro de grandes 

O trabalho de Maria Eliete, artesã de Ouricuri-PE

            Em Ouricuri conhecemos a artesã Maria Eliete, senhora supersimpática e com uma história de vida muito linda ligada ao artesanato.

Foi quando tinha 36 anos que ela iniciou sua caminhada na arte, o motivo principal foi para sustentar sua filha recém-nascida, o artesanato foi o refúgio financeiro para que ela conseguisse o pão de cada dia. Muito rápida ao aprender uma nova arte, com pouco tempo ela dominava técnicas como o croché, o vagonite e o ponto cruz, técnicas com as quais produzia peças de cama, mesa e banho e vendia para vizinhos e pessoas conhecidas.

Após alguns anos ela se aprofundou em outras técnicas como pedrarias, fitas e laços, enfeites de criança e customização, foi com esses produtos que ela avançou mais um pouco seus trabalhos e pôde após um tempo criar uma pequena loja de venda dos seus artesanatos.

Hoje Maria Eliete segue produzindo sua diversidade de peças artesanais e participando de feiras e outros eventos onde expõe e comercializa seus produtos que são de ótima qualidade e beleza.